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É possível sobrevida de pacientes com câncer bucal, com detecção precoce. Mas é preciso mais: atendimento, tratamento e conscientização desde cedo sobre os riscos da doença.

Por Zaíra Barros

A população brasileira precisa ser esclarecida sobre os riscos que potencializam o câncer bucal e suas consequências para a saúde integral do ser humano. Noventa por cento dos casos da doença têm como causa o cigarro e o alcoolismo e juntos os dois vícios aumentam em mais 141,6 a probabilidade do câncer progredir na cavidade oral. O registro anual de 14 mil novos casos e a morte de 4 mil pessoas poderiam ser evitadas, pois a detecção do câncer aos primeiros sinais oferece de 80 a 90% de chance de cura, e de sobrevida para esses pacientes.

A necessidade de campanhas de informação sobre o assunto câncer bucal é inquestionável, porém elas deveriam ser constantes e envolver entidades e a iniciativa privada, hospitais especializados, a educação básica – com a promoção da saúde em escolas, para evitar desde cedo que o vício se instale entre crianças e jovens. Em outra ponta, há a necessidade de agilidade na rede pública de saúde para o atendimento e tratamento dos casos confirmados de câncer bucal.

Sem esse dedicado envolvimento nacional de todas as esferas – promoção da saúde, educação, cursos de odontologia, entidades e governo – essa trágica doença vai continuar ceifando 4 mil vidas a cada ano. O protagonista deste esforço nacional na direção da saúde bucal e de salvar vidas por meio do diagnóstico precoce do câncer bucal é o cirurgião-dentista.

CÂNCER BUCAL: EM 2030, SERÃO 10 MILHÕES DE MORTES NO MUNDO

O Brasil ocupa o nada honroso 3º lugar de maior incidência de câncer bucal no mundo, atrás apenas da Índia e da República Checa. E São Paulo é o Estado campeão, com mais de 3 mil novos casos a cada ano.

Os 14 mil novos casos brasileiros de câncer bucal/ano e as 4 mil mortes decorrentes dessa doença, evitáveis se diagnosticadas a tempo do tratamento, são apenas um vislumbre para um período não tão distante: em 2030, daqui a 15 anos, serão 10 milhões de mortes no mundo.

O CÂNCER BUCAL NO MUNDO

  • Mais de 1 bilhão de adultos no mundo é fumante, fator de risco para o câncer bucal
  • Morrem 4,9 milhões/ano ou 10 mil pessoas a cada dia por causa do câncer bucal
  • 43% das mortes por este tipo de câncer são causadas pelo consumo de tabaco ou álcool, maus hábitos alimentares, estilo de vida e HIV
  • São afetados principalmente homens entre 35 e 69 anos
  • O tabagismo é considerado pela OMS a principal causa de morte evitável em todo o mundo
  • O fumante passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool

Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS)

FUMO E ÁLCOOL SÃO RESPONSÁVEIS POR 90% DOS CÂNCERES BUCAIS

Estima-se que 43% das mortes por câncer no mundo são devidas ao fumo e seus derivados, má alimentação, drogas, infecções e vida sedentária. O fumo associado ao uso excessivo de álcool tem sido responsável

por 90% dos cânceres da cavidade oral. Consumidos juntos, aumentam os riscos dessa patologia em 141,6 (Fundamentos da Odontologia – Estomatologia, 2ª Edição). Recentemente, a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer (IARC, a sigla em inglês) confirmou a evidência que também o cigarro eletrônico contém substâncias cancerígenas, ou seja, apresenta o mesmo risco do cigarro comum.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o uso de todos os tipos de fumo disponíveis no mundo, incluindo o cigarro, aumentam significativamente o agravamento de muitas doenças bucais como o câncer, gengivites, perda prematura dos dentes, mau hálito, redução da sensibilidade olfativa e do paladar. Há muitos tipos de tabaco disponíveis incluindo os cigarros manufaturados, enrolados, de mascar e todos eles são viciantes e danosos à saúde.

83% de homens com câncer são ou foram fumantes

Ainda de acordo com o Inca, o fumo e o álcool estão entre as principais causas do câncer bucal. E o Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) aponta que 83% dos homens com câncer de cabeça e pescoço, aí incluído o câncer bucal, são ou foram fumantes.

Dos pacientes tratados, 60% são vítimas de tumores localizados na boca e 40% na faringe ou laringe.

Os principais fatores de risco para o câncer bucal são o fumo, ingestão de bebidas alcoólicas, infecções por HPV, principalmente pelo tipo 16, e exposição à radiação UVA solar (câncer de lábio).

Fatores de risco e protetores

  • Uma pessoa que fuma tem que ficar 10 sem fumar para voltar à mesma condição de um paciente não fumante e o sinergismo desses hábitos leva também, além do câncer bucal, ao da faringe, laringe e esôfago
  • O álcool potencializa 9.2 o risco de câncer bucal
  • Carne grelhada, frituras, pimentas, uso do fogão a lenha são fatores de risco para o câncer bucal. Tomate, cenoura, alface, vitamina C e betacarotenos são importante na proteção conta a doença. Frutas são fatores tênues de proteção (Aguilar, 2002)
  • Fatores ocupacionais: trabalhadores na agricultura (pesticidas), indústrias de tecidos (corantes, ácidos), pescadores e marinheiros de pele muito clara estão sujeitos a apresentar grande número de casos de câncer bucal
  • Má higiene bucal: riscos de 1,3 a 2, 6 vezes maior em pacientes com higiene bucal precária

Fonte: Fundamentos da Odontologia – Estomatologia, 2ª edição

Uma pequena parcela da população que tem acesso a esse tipo de informação, vital à prevenção da doença. Por isso a necessidade constante de informação sobre saúde bucal.

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